Eloíza Gurgel

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É artista visual, com formação em Artes Visuais e especialização em Linguagens Artísticas e Educação pela Faculdade Brasileira de Teatro / Faculdade de Artes. Possui mestrado e doutorado em educação pela Universidade de Brasília UnB. Atualmente é pesquisadora e professora colaboradora do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e atua como professora adjunta do Departamento de Educação da Faculdade de Formação de Professores da UERJ. Suas pesquisas e publicações discutem as relações existentes entre os processos culturais da contemporaneidade, as poéticas urbanas e as expressões artísticas. É autora de O aprendizado da cidade: limiares e poéticas do urbano, tese de doutorado publicada pela Editora Annablume. É coordenadora do grupo de estudos e de experimentação de linguagens “Arte, Educação e Cultura Visual: Interconexões, Práticas e Reflexões” – FFP/UERJ.

PROJETO DE PESQUISA

Experiências e saberes indisciplinados

Resumo Este projeto tem como objetivo investigar os saberes não hegemônicos constituídos nos fluxos e contra fluxos dos espaços limiares da arte em suas demarcações fluidas e territórios híbridos, nas dinâmicas culturais e sociais que produzem e constituem os processos artísticos. Tenciona-se um exercício de pesquisa transdisciplinar voltado para os interstícios e entre lugares de uma gama de práticas: as rodas culturais das periferias, o espaço da instalação, o tempo transitivo do corpo em performance e outras profanações poéticas quer seja no campo da exploração teórica, quer seja no campo da criação artística. Nos nossos dias, este espaço impuro é também um espaço de diversidade, pois conviver com as impurezas do mundo contemporâneo é conviver com a sua diversidade, decorrente, entre outras coisas, das misturas e hibridismos da arte entre gêneros, suportes, técnicas, tecnologias, mídias e linguagens. Propomos em nosso projeto relacionar as cartografias simbólicas dos entre lugares de expressões artísticas, dinâmicas culturais e sua performatização como acontecimento que reorganiza os paradigmas que estruturam a percepção dos espaços da arte na nossa contemporaneidade. No rastro de W. Benjamin interessa-nos o discurso em curto circuito, na tensão entre a produção artística e a produção acadêmica.