Luiz Cláudio da Costa

Professor Associado do Instituto de Artes da Uerj e do PPGARTES. É bolsista Produtividade/CNPq, Procientista-Uerj/Faperj e Cientista do Nosso Estado/Faperj. Possui Mestrado e Doutorado em Comunicação pela UFRJ. Realizou pós-doutorado na Paris 1-Sorbonne. É membro das equipes editoriais das revistas VIS/UNB, Modos e Poiésis. Publicou os livros Cinema brasileiro (anos 70-70), dissimetria, oscilação e simulacro (7 Letras, 2000),  A gravidade da imagem: arte e memória na contemporaneidade (Quartet, 2014), A condição precária da arte: corpo e imagem no século XXI (Relicário, 2022) e, ainda, a coletânea Dispositivos de registro na arte contemporânea (Contra Capa, 2009. Foi vice-presidente da ANPAP (2011-12). Foi curador das exposições Tempo-Matéria (MAC-Niterói, RJ, 2010), Cidade e desaparecimento (CCJF, RJ, 2011), Paisagem e extremos (CCJF, RJ, 2012), Espaços do Ainda (Paço Imperial, RJ, 2022) e co-curador da exposição Carlos Zilio: Paisagens 1974-1978 (Cândido Portinari, UERJ, 2011).

Área de investigação: Teoria e crítica da arte, com ênfase nos processos artísticos, na obra de arte pensada como pensamento, experiência, imagem do corpo em relação com o mundo e o outro.

Projeto de pesquisa: Arte e precariedade: a figurabilidade incerta na contemporaneidade

Resumo:

A pesquisa amplia a discussão sobre a política da memória e do arquivo de outras investigações, com o novo ênfase sobre o problema da precariedade. Partindo da problemática da precariedade sugerida pela artista Lygia Clark, a investigação tem como orientação teórica principal as reflexões da filósofa Judith Butler. Nos anos 60, Lygia Clark falou da precariedade do ato artístico, concepção que envolvia a incerteza, a imprevisibilidade, a vulnerabilidade, a abertura. O foco são as condições para a dimensão ética e política da arte do final do século XX e do início do século XXI, alicerçada na experiência do corpo que se relaciona com a sociedade, o mundo, os poderes, os traumas vividos na história etc. A pesquisa abriga-se no campo da teoria e da crítica de arte e se beneficia da distinção entre a figurabilidade como escopo da arte e a representação como finalidade do conhecimento. O foco são os objetos artísticos que propiciam uma figurabilidade aberta. A investigação envolve vários projetos e recebe financiamento da Faperj, do CNPq e do Programa Procência/Faperj-Uerj. Projetos vinculados: 1. Imagem situada: memória, precariedade e arte crítica (Prociência, 2020–) 2. Imagem situada: a política da memória e a arte crítica (Cientistas do Nosso Estado-Faperj, 2019–) 3. Vidas Precárias: Arte, Memória, História – Pesquisa, Exposição, Seminário (Universal CNPq), 2018–) 4. Vidas Precárias: a experiência da arte na esfera pública (Colóquio, 2018).